segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010



Sentimentos Mortos

Por uma mulher
Existe um vazio em meu peito,
Onde deveria bater um coração
Existem trevas...
Onde deveria existir luz

Os dias estão mais exaustivos
Sufocando-me por dentro
O ultimo alento fenece em meu peito

Eu queria um fim para os meus sentimentos
Uma cura para os meus sofrimentos
E é só isso o que preço,
A cabe com tudo

Minhas lágrimas se vão lavando a face
As águas que você não soube conter
Hoje corre fria em minha fronte
Isto é o que você plantou...

Um coração dilacerado
Espalhado pelo mundo...
“Junte os cacos, e irá remontar um pecador”

Gotas impuras de sofrimento
Este e o fruto germinado por sua semente,

Este e o ultimo adeus você esta se apagando
Eu posso ver sua aflição
Seus sonhos esmagando seu peito

Abrace-me e implore por um fim
Eu o deixarei viver venha se humilhar
Por uma saída...

Por um homem

Este buraco não fui eu quem o cavou
Você estava cega e não percebeu
Que suas palavras corroíam o seu peito

Eu lutei para manter vivo
 O nosso amor...
Mas você como a tempestade
Matou o que era tão bonito.
Não me culpe por te amar

Eu cultivei uma flor
Mas o solo que eu escolhi
Não era fértil...

Os nossos lírios estão mortos
Assim como os meus sentimentos...
Você matou o que vivia em mim.

Eu estive morto em sua presença
Você não notou minha fragilidade
Quantas vezes necessitei de um sorriso
E você não me notava

Você me feriu
Nos teus gélidos desprezos
Eu permaneci apaixonado

Por uma mulher

Na sua solidão você não estava só
Eu era a voz que te motivava
Eu sorri para
Você mas teus olhos não me enxergavam

Eu me mantive de pé
Mesmo quando os meus pés não mais
Suportavam meu corpo
Eu batalhei para manter acesa a chama
Que nos mantinha juntos
Mas você como o vento,
Apagou o que estava vivo

Você matou os meus sentimentos,
Destruiu o que era lindo.
Você assim como eu também é culpado

Por ambos

Nós estávamos surdos
E não ouvimos o que os pássaros
Cantavam...NADA É ETERNO

Demos vida à ilusão
Alimentando os nossos desejos
Sem pensar nós entregamos a mentira

Ferimos a nós mesmos
Destruindo nossos corações
Machucando nossas almas.

Este é o fim...
Nossos sentimentos estão mortos
E nós somos culpados.

Este é o ultimo adeus,
O funeral de nossos sonhos
                         (Rafael Vanásio)


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Devaneios de um poeta

Em meus devaneios
Aos braços eu a tive em prantos
Pálida a face meio morta
Desolada em seu canto

Ó, como palpitava seu peito
Como era puro o seu olhar
Na fronte a juventude reluzia
Sua pele alva lembrava-me o luar

Nos olhos o fulgor da inocência
A flâmula ardente para o pecado
Queria tocar a virgem na face
Resvalando em seu corpo meu pranto chorado

Como era bela e fria,
De seu corpo exalava melancolia.
Em sua boca um sorriso tristonho
Como a morte sorriu para mim em um sonho

Em meus devaneios
A tive em prantos.
Reclinada sobre a cova
Como era bela e santa...
Hoje com a morte descansa

(Rafael Valnásio)

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010



O Fantasma da Noite




Por Helen:


Venha me gentil as noite


Revele para mim os teus segredos


Pelo Fantasma:


Eu irei velar te os sonos


Nos orvalhos da madrugada


Na decadência de meu ser


Por Helen:


Uma luz fraca rompendo o firmamento.


Ele estar a minha procura...


O fantasma da noite em meus devaneios


Pelo Fantasma:


Dispa-se dos teus medos


Eu estou caminhando por sua mente


Este e o meu segredo...


Eu irei nascer ao cair do crepúsculo


E morto estarei antes do nascer do sol


Por Helen:


Oh!maldito tempo


De mim roubastes as noites.


Congele só por um momento


Para que eu toque a face de meu amado


Pelo Fantasma:


Mesmo ao nascer dos dias


Sua mente será minha moradia


Seu peito será meu leito


Eu voltarei...


Ao por do sol,


Em plena as noites frias


O fantasma da penumbra em seus sonhos


(Rafael Valnasio)